Sobre o assunto do post anterior, aqui está um interessante artigo do Açoriano Oriental de 18 de Janeiro:
Governo pressionado a recuperar património
Emigrantes assinam petição no Canadá para recuperação de património na ilha de Santa Maria
Um abaixo-assinado está a circular nas comunidades açorianas do Canadá, onde residem emigrantes de Santa Maria, para pressionar os governos da República e Regional e a Câmara Municipal de Vila do Porto para a recuperação de todo o património móvel e imóvel que caracteriza a intervenção do aeroporto militar durante a II Guerra Mundial.
O abaixo-assinado esteve domingo em circulação durante um encontro de emigrantes açorianos, promovido pelo portal Adiaspora.com, que teve início no sábado sob o tema "Planeando Estratégias de Sobrevivência Cultural"e terminou segunda-feira em Toronto.
O património do aeroporto e zona envolvente engloba casas, maquinaria e equipamentos da década de quarenta, e infra-estruturas aeroportuárias que remontam à altura em que foi construído pelos americanos o aeroporto militar de Santa Maria, ao abrigo de um acordo assinado em 1945 entre o governo português e o governo dos EUA e que veio a transformar a ilha no chamado "porta-aviões do Atlântico".
A iniciativa vai estender-se a outras zonas do Canadá, como Cambridge, onde reside a maioria dos emigrantes de Santa Maria. É liderada por Ilda Januário, filha do primeiro controlador aéreo português formado pelo governo para trabalhar na década de 40 em Santa Maria e que há muitos anos reside no Canadá, e por Humberta Araújo, directora do portal Adiaspora.com, que recentemente se mudou para o Canadá vinda de Ponta Delgada, onde durante muitos anos foi jornalista da RTP/Açores. "Nós emigrantes estamos interessados em ajudar no plano de recuperação e em sensibilizar os poderes públicos para a valorização deste património mundial", afirma Ilda Januário, para acrescentar que o "projecto é rentável para a ilha, já que vai constituir um museu das viagens transatlânticas". A petição será depois enviada para todas as entidades envolvidas no processo, entre elas a Câmara Municipal de Vila do Porto, a ANA, entidade gestora dos aeroportos, e os governos da República e Regional.
Ao apoio dos emigrantes junta-se já um trabalho em curso em Santa Maria por um grupo de marienses, que está a elaborar uma proposta de plano de recuperação do património da área envolvente ao aeroporto, que actualmente pertence ao Ministério das Finanças. Este grupo é liderado por Max Elisabeth, o mariense promotor do festival Maré de Agosto, que também participou no encontro da diáspora para apresentação do livro "20 anos da Maré de Agosto".
Max Elisabeth, em declarações ao Açoriano Oriental afirmou que a recuperação do património deverá ser um projecto a liderar pela Câmara Municipal de Vila do Porto.
Governo pressionado a recuperar património
Emigrantes assinam petição no Canadá para recuperação de património na ilha de Santa Maria
Um abaixo-assinado está a circular nas comunidades açorianas do Canadá, onde residem emigrantes de Santa Maria, para pressionar os governos da República e Regional e a Câmara Municipal de Vila do Porto para a recuperação de todo o património móvel e imóvel que caracteriza a intervenção do aeroporto militar durante a II Guerra Mundial.
O abaixo-assinado esteve domingo em circulação durante um encontro de emigrantes açorianos, promovido pelo portal Adiaspora.com, que teve início no sábado sob o tema "Planeando Estratégias de Sobrevivência Cultural"e terminou segunda-feira em Toronto.
O património do aeroporto e zona envolvente engloba casas, maquinaria e equipamentos da década de quarenta, e infra-estruturas aeroportuárias que remontam à altura em que foi construído pelos americanos o aeroporto militar de Santa Maria, ao abrigo de um acordo assinado em 1945 entre o governo português e o governo dos EUA e que veio a transformar a ilha no chamado "porta-aviões do Atlântico".
A iniciativa vai estender-se a outras zonas do Canadá, como Cambridge, onde reside a maioria dos emigrantes de Santa Maria. É liderada por Ilda Januário, filha do primeiro controlador aéreo português formado pelo governo para trabalhar na década de 40 em Santa Maria e que há muitos anos reside no Canadá, e por Humberta Araújo, directora do portal Adiaspora.com, que recentemente se mudou para o Canadá vinda de Ponta Delgada, onde durante muitos anos foi jornalista da RTP/Açores. "Nós emigrantes estamos interessados em ajudar no plano de recuperação e em sensibilizar os poderes públicos para a valorização deste património mundial", afirma Ilda Januário, para acrescentar que o "projecto é rentável para a ilha, já que vai constituir um museu das viagens transatlânticas". A petição será depois enviada para todas as entidades envolvidas no processo, entre elas a Câmara Municipal de Vila do Porto, a ANA, entidade gestora dos aeroportos, e os governos da República e Regional.
Ao apoio dos emigrantes junta-se já um trabalho em curso em Santa Maria por um grupo de marienses, que está a elaborar uma proposta de plano de recuperação do património da área envolvente ao aeroporto, que actualmente pertence ao Ministério das Finanças. Este grupo é liderado por Max Elisabeth, o mariense promotor do festival Maré de Agosto, que também participou no encontro da diáspora para apresentação do livro "20 anos da Maré de Agosto".
Max Elisabeth, em declarações ao Açoriano Oriental afirmou que a recuperação do património deverá ser um projecto a liderar pela Câmara Municipal de Vila do Porto.
