quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Contributo para análise da "Questão Aeroporto" e para a adopção de UMA política aeroportuária para os Açores:

Dados estatísticos:

ANA.sa
http://www.ana-aeroportos.pt/ANA/DadosTrafego/2005/Dados_Trafego_2005.htm

SREA
http://srea.ine.pt/InfraAnual/EconomiaFinanças/Transportes/index.htm

Relação de Artigos de Imprensa

Para quando a privatização da ANA?
Diário de Notícias, 28 de Novembro de 2005
http://dn.sapo.pt/2005/11/28/suplemento_negocios/gostaria_ter_parceiro_estrategico_po.html

Dossier Ota – Jornal de Negócios
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=folder&CpFolderId=63&CpContentId=268071
- Bancos defendem privatização da ANA
- Plano estratégico para o sector e novo modelo regulatório da ANA serão definidos em 2006

(mais notícias nesta página)

A União
Privados vão gerir aeroporto de Ponta Delgada
http://www.auniao.com/ler.php?id=2047
A partir do próximo dia 01 de Junho o aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, vai contar com uma gestão aeroportuária privada. Aliás, a nível nacional, não é o único, uma vez que esta gestão das tarefas passa a ser asseguradas por privados, também, nos aeroportos internacionais de Lisboa, Porto e Faro.


Aeroporto das Lajes devia ser civil, a União, 12 Outubro 2004
http://www.auniao.com/ler.php?id=983
Tomás Dentinho, defendeu ontem que a designação militar do aeroporto das Lajes está a levar à perda do seu potencial económico."O aeroporto das Lajes deve ser uma estrutura civil e internacional com fins militares e não o contrário", (…) a classificação do único aeroporto da ilha Terceira como "puramente militar leva à sua subutilização e perda de potencial económico".Enquanto estrutura civil, que em situações de crise mundial pode ser utilizado para fins militares, seria possível aumentar os valores das receitas, através do crescimento das escalas de aeronaves que atravessam o Atlântico,

Americanos avaliam interesse português, expresso das 9, 20 de Janeiro de 2006
http://www.expressodasnove.com/noticia.php?id=599

Céus dos Açores na mira dos militares americanos
, expresso das 9, 12 de Janeiro de 2006 http://www.expressodasnove.com/noticia.php?id=592

Americanos gastam 81 milhões por ano, a união, 14 de Janeiro 2006
http://www.auniao.com/ler.php?id=3271

60 milhões de dólares investidos nos Açores, Expresso das 9, 3 de Fevereiro de 2006
O investimento americano no mercado regional ascende a 60 milhões de dólares anuais, um valor que militares e empresários açorianos esperam ver crescer no curto e médio prazo
http://www.expressodasnove.com/noticia.php?id=611

Feusaçores investe 114,4 milhões na ilha Terceira, A.O. , 3 de Fevereiro de 2006
http://www.acorianooriental.pt/ao/anteriores.asp?nid=76436
A Força Aérea norte-americana gastou na ilha Terceira 114,4 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de contos) entre Outubro de 2004 e Outubro de 2005.


ECONOMIA
Parque de combustíveis pode servir grupo central
http://www.acorianooriental.pt/ao/anteriores.asp?nid=76382
Foi ontem lançada a primeira pedra do Parque de Combustíveis da ilha Terceira, que poderá vir a servir de centro de distribuição para as ilhas do Grupo Central.
A intenção foi deixada pelo secretário regional da Economia, Duarte Ponte, que acrescentou que “à medida que o parque de Ponta Delgada for ficando saturado”, o novo parque de combustíveis “passará a receber directamente do exterior o seu abastecimento o que reduzirá os custos de distribuição inter ilhas e permitirá uma maior racionalidade no actual planeamento do navio de combustíveis que faz esta distribuição”.
O novo parque de combustíveis representa um investimento de cerca de 32 milhões de euros, e tem capacidade para armazenar sete milhões de litros de gasóleo, 4,5 milhões de litros de gasolina, duas mil toneladas de gás bem como três milhões de litros de combustível para aviões, o que vai resolver os problemas de armazenamento da empresa portuguesa Petrogal, que actualmente depende dos tanques norte- americanos da Base das Lajes. Duarte Ponte, que falava na Praia da Vitória na cerimónia de lançamento da primeira pedra, salientou que com novo parque de combustíveis, “os Açores ganham mais eficiência numa área que é fundamental para o nosso desenvolvimento, que é o de transporte, armazenagem e distribuição de combustíveis”.

Com conclusão da beneficiação do aeroporto - Ilha do Pico reivindica mais voos de para Lisboa , a união, 28 Janeiro 2006
http://www.auniao.com/ler.php?id=3330
“É preciso aumentar o número de voos directos entre Lisboa e o Pico”, quem o defende é Ricardo Dias, funcionário público, que mostra publicamente o seu descontentamento (…) “estão a ser criadas todas as condições para isso”. (...) O ideal, refere, seria a criação de três voos semanais “e não era nada demais”, acresce. Precisa-se vontade política Para Ricardo Dias, “é preciso um vontade e decisão políticas” (...) “seria muito importante para o desenvolvimento da ilha”.O investimento do Governo Regional para a ampliação da pista e a nova aerogare é da ordem dos dez milhões de euros, com o objectivo de fazer com que o aeroporto do Pico seja mais uma gateway (porta de entrada e saída) do arquipélago, à semelhança do que já acontece com São Miguel, Terceira e Faial. [falta alguém aqui]
(…) Santa Maria e Pico, duas ilhas que em 2005 passaram à condição de novas “portas de entrada” nos Açores, viram aumentado o número de passageiros desembarcados pela SATA e TAP, de 27.968 para 29.893 e de 21.960 para 23.856, respectivamente.

Duarte Ponte quer explicações da ANA sobre fecho nocturno , D.A., 3 de Fevereiro de 2006 http://da.online.pt/news.php?id=94472

(...) A decisão de encerrar o aeroporto de Santa Maria a partir das 21h30 já mereceu a discordância da Câmara Municipal de Vila do Porto, assim como dos deputados regionais do PS e PSD eleitos pela ilha, que alegam prejuízos para a economia local.(...)
O deputado do PSD/Açores, Sérgio Ferreira, já reclamou a necessidade do executivo regional pressionar o Governo da República para que a medida da ANA não seja aplicada, enquanto o parlamentar socialista Alberto Costa considerou que a decisão "não se percebe", dadas as estatísticas de utilização da infra-estrutura.(...)
O líder comunista recorda que esta é uma situação que teve o seu inicio há já algum tempo, nomeadamente com a redução das condições de segurança e alteração da classificação do aeroporto e que, apesar das graves consequências para a ilha de Santa Maria e para os marienses, “não tem merecido por parte do Governo Regional a intervenção adequada em defesa dos interesses da ilha de Gonçalo Velho”.

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António Monteiro